quinta-feira, 30 de junho de 2011

MOVIMENTO #bandasunidas

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Novo CD do Madame Saatan sai em agosto



O novo álbum do Madame Saatan, cujo título é segredo de estado, vai ser lançado no final de agosto. A produção do disco ficou a cargo de Paulo Anhaia (Charlie Brown Jr, Velhas Virgens), e a masterização foi feita nos Estados Unidos, por Alan Douches (Aerosmith, Misfits, Mastodon). Uma das músicas que está no álbum é “Rio Vermelho”, com audição disponível nesse endereço desde o início do mês.

Outra música do novo CD é “Respira”, cujo videoclipe está sendo finalizado nos Estados Unidos pelo diretor P.R. Brown e pelo fotógrafo Jaron Presant. A dupla já trabalhou com nomes consagrados do rock mundial, como Slipknot, Smashing Pumpkins, Audioslave e Foo Fighters, entre outros - saiba mais aqui. Na foto abaixo, o grupo, formado por Sammliz (voz), Ed Guerreiro (guitarra e backing vocal), Ícaro Suzuki (baixo) e Ivan Vanzar (bateria), aparece numa das locações do videoclipe.

Fonte: Site Rock Em Geral

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Lançamento do novo single do Cabana Café



O Cabana Café (www.cabanacafe7.com.br) lança seu novo single amanhã (30/Jun) no Tapa's Club, em São Paulo, à partir das 23h!


Além disso, o disco todo será mostrado via streaming, durante seis horas com vários convidados nesta sexta! Assim, enquanto o septeto Cabana Café não compra uma casa (ou um estádio) para colocar todas as bandas amigas para tocar, eles resolvem de alguma maneira abrir uma frestinha da porta do estúdio deles para as pessoas acompanharem as já míticas sessões que acontecem na Vila Mariana.

Desta vez os convidados são Single Parents, Colombia Coffee, Caçamba de Dona Madalena e Hierofante Púrpura, que juntamente com os donos da casa prometem 5 horas de transmissão ao vivo de música, conversa e um pouco mais do mundo Cabana Café.

1/7 (sexta-feira)
Das 21h às 2h
Para assistir acesse: cabanacafe7.com.br/cabanaprive

Banda Velásquez: Show Online 29/06 22h



Como vão, caros amigos?! Esperamos que muito bem!

Sempre ouvimos muitas reclamações de fãs da Velásquez que não podiam comparecer aos shows devido aos horários, tarde de noite, e aos dias, muitas vezes dias de semana. Pensando nisso, decidimos levar a Velásquez até vocês!! Para os que até hoje não conseguiram ir a um show da banda, e também para os que já foram, confiram no site (www.velasquezmusica.com.br), no dia 29/06 às 22h, um showzasso, ao vivo, completamente online! Além de assistir, vocês poderão interagir em tempo real pelo chat da transmissão, conversando com os outros espectadores e até com a gente!! Também sortearemos algumas unidades da Coletânea Membrana Música, do selo Membrana, do qual fazemos parte.

Como sempre precisamos da ajuda de vocês, dessa vez não seria diferente. Nós estamos gravando um clipe, e queremos muito que vocês façam parte dele!! Durante o show online, quando tocarmos a música "Sigo Meus Passos", se filme (de preferência pela webcam) cantando, dançando, pulando, curtindo o som da Velásquez, e nós colocaremos no clipe, a ser lançado no youtube!! A letra da música será colocada no site, durante a transmissão.

Enfim, será uma experiência simplesmente fantástica e contamos com a ajuda de vocês no clipe e na divulgação!! A meta é esgotar a capacidade do site, e se possível, derrubá-lo!!! 

Esperamos vocês!! Dia 29/06 às 22h!!

FESTIVAL DE ARTES INTEGRADAS COLETIVA MENTE 2011

Entre os dias 15 e 16 de julho, sexta e sábado, o Sesc Engenho de Dentro será palco do 1º Festival Coletiva Mente, festival de artes integradas que promoverá na Zona Norte do Rio de Janeiro um evento inédito na região: durante dois dias o público poderá conferir shows de bandas que estão se destacando na cena alternativa independente carioca. Caso das bandas Tono e Rockz, juntamente com novas promessas: o guitarrista e compositor Wander Telles e as bandas Destemido Walace, Lado 2 e Wagner José e Seu Bando, além de oficinas e debates relacionados à música e cultura. Toda a programação será gratuita.

O Festival envolve também outros tipos de arte além da música. A programação vai contar com exposições fotográfica e artes plásticas, literatura, projeção de vídeos, Feira Cultural com stands de moda, acessórios, CDs, DVDs, revelando toda a diversidade da cultura produzida no âmbito da independência.

No dia 05 de julho a abertura da exposição “Cores e Sons do Engenho”, dos artistas plásticos Eduardo Denne e Flavio Lazarino, no Espaço Galeria, prepara o público para as sensações e novidades que vão rolar durante o Festival Coletiva Mente. A exposição é interativa e o visitante poderá “produzir” sua própria música através de botões sonoros sampleando músicas dos artistas e sons colhidos em passeios pelas ruas do bairro.

A abertura do Festival acontece dia 14 de julho, com o lançamento do livro “Niterói Rock Underground", do jornalista, quadrinista, publicitário e gestor cultural Pedro de Luna. Apesar do nome, o livro trata de transformações comuns a qualquer músico do Brasil entre 90 e 2010, sobretudo as tecnológicas (do k7 e do LP para o mp3, passando pelo cd, dvd, video laser), as relações humanas (das cartas e do fax para o email e as mídias sociais), econômicas e até mesmo políticas (ninguém do rock falava de edital, lei de incentivo ou política pública para a cultura até a virada do ano 2000).

Os shows musicais acontecem nos dias 15 e 16 de julho, a partir das 20:00. A entrada é franca + 1kg de alimento não perecível.

Também nos dias 15 e 16 de julho, sempre a partir das 16h, o Festival Coletiva Mente promoverá Oficinas de Fotografia e de Web Rádio e mesas de debates com temas ligados à música e cultura, abertas ao público em geral. As vagas são limitadas e as inscrições, gratuitas, deverão ser feitas através do site www.coletivamente.com/festival/programacao/

O Sesc Engenho de Dentro fica na Avenida Amaro Cavalcanti, 1661, próximo à estação de Engenho de Dentro, na altura do Estádio João Havelange (Engenhão).


Realização: SESC
Produção: ColetivaMente

Veja a programação completa em www.coletivamente.com/festival

Serviço:

Dia 15, sexta:
16h – Oficina de Fotografia
18h – Debate: Redes Sociais Aplicadas à Música - impacto na divulgação e na carreira de grupos musicais
20h – shows com Wander Telles, Destemido Walace e Tono

Dia 16, sábado:
16h – Oficina de Web Rádio
18h – Debate: Produção Cultural Independente no Rio de Janeiro
20H – shows com Wagner José e Seu Bando, Lado 2 e Rockz

Classificação Etária: 12 anos
Preço: Todas as atividades serão gratuitas

Endereço:
SESC ENGENHO DE DENTRO
Av. Amaro Cavalcanti, 1661, Engenho de Dentro.

Informações pelo email contato@coletivamente.com

Festival Projeto Bandas Cine Rock


O Festival Projeto Bandas Cine Rock é mais uma produção da Ação Cultural, através do Projeto Bandas e ONG Atitude Social. Temos como objetivo principal a formação de novas platéias, geração de renda e trabalho para jovens músicos, possibilitando a eles a divulgação de seu trabalho, promovendo a oportunidade de dividir o público com artistas mais experientes e com nome consolidado no meio musical.

O trabalho da Ação Cultural visa fomentar o mercado musical carioca, promover intercâmbio entre diferentes segmentos socioculturais, usando a música como instrumento transformador da sociedade, incentivador da conquista da cidadania e objeto de desenvolvimento intelectual para jovens com idades entre 18 a 29 anos.

Nossos eventos são abertos a todos os púbicos, com entrada franca e permite acessibilidade a todos. O Projeto Bandas Cine Rock é vencedor do Edital de Festival de Música – 2010, da Secretaria Estadual de Cultura, sua patrocinadora e contará coma presença de bandas de rock oriundas de diferentes partes da cidade do Rio de Janeiro.

Tem como atrações principais a banda Autoramas, que dividirá as apresentações com as bandas Sonnica, Wagner José e Seu Bando, Limusine Carioca e Original de Fábrica e Érica Martins, na sexta-feira, dia 01/07 e Rodrigo Santos, dividindo a noite de sábado, dia 02/07com Nervoso e os Calmantes, Soldados do Q, General Elétrico, Wander Telles, Os Azuis e 4ºTeto.

O Festival acontecerá na Quadra da Mocidade Unida do Santa Marta, na Rua Jupira 57, em Botafogo. Estaremos recolhendo nesta ocasião alimentos não perecíveis para a Creche Mundo Infantil , da comunidade Santa Marta,como sempre fazemos em nossos eventos.

Por Guilherme Monpá

terça-feira, 28 de junho de 2011

Raul Seixas não morreu!



Nosso maluco beleza continua vivo em todo imaginário brasileiro!

#tocaraul

Dica de hoje: Banda ANTIZONA



Banda formada em 1997 na zona norte do Rio de Janeiro. O tom contestador fica por conta do rap, a base do trabalho do ANTIZONA. A sonoridade nos leva a diversas décadas, influências desde Led Zeppelin, Rage Against The Machine, Câmbio Negro e Faces do Subúrbio. Riffes, gritarias, grooves, rabiscos e muita rima! Dividiu palco com diversas bandas e artistas já consagrados como Planet Hemp, Squaws, Lobão, B Negão e Afro Reggae.

Para o ANTIZONA, música é um meio de expressão sem preconceito, mas com muito PESO. Nas letras, a preocupação de cantar a visão da banda sobre a sociedade brasileira: injustiça social, falta de democracia, submissão cultural, preconceito racial...

A banda é formada por André Zovão no vocal, Renato Horácio no baixo, Fábio Teixeira na guitarra, Wagner Nascimento na bateria e DJ Fábio ACM nos toca-discos e percussão.


Mais infos:

ANTIZONA viajou em agosto de 2010 para Havana(Cuba) onde se apresentou para mais de 14 mil pessoas no Rotilla Festival 2010. Em Maio de 2011 a banda volta para CUBA para o festival Romerias de Maio e se apresenta para um público de 15 mil pessoas na cidade de Holguín. Nesta viagem gravaram o single Ponha a Mão Pra Cima, junto com mcs cubanos, Papá Humbertico, El Discípulo e Carlito Mucha Rima. Esta música fará parte do seu segundo CD ainda em fase de produção.

Os integrantes aproveitaram esta tour em Cuba para gravar cenas do video-clip da música "Siga os Seus Passos":http://www.youtube.com/watch?v=QoznKzKQxio

Show AO VIVO em Havana (2010): http://www.youtube.com/watch?v=k6IRDAbxrVM

(Single 2011) Ponha A Mão Pra Cima (2011): http://www.youtube.com/watch?v=AP6--8kYylI

Palco ColetivaMente No Santa Marta 09 de julho



O coletivo de produção cultural ColetivaMente (www.coletivamente.com), com apoio do Projeto Bandas e da ONG Atitude Social, leva ao Morro Santa Marta o projeto Palco ColetivaMente, evento mensal que conta com shows de artistas da cena independente. A entrada é franca + 1kg de alimento não perecível, que é revertido para a creche Mundo Infantil, da comunidade.

Sempre aos sábados, a partir das 19h, o palco ao ar livre montado no Bar do Seu Antônio será tomado por shows de bandas e artistas apresentando variadas vertentes do universo da música independente. Antes dos shows e durante os intervalos serão exibidos no telão vídeos e clipes.

Palco ColetivaMente é uma iniciativa que quer apresentar ao público local a novidade e a diversidade musical não expostas à mídia de grande circulação. A gratuidade e a apresentação ao ar livre fortalecem a ideia da cultura para todos.

A próxima edição vai ser dia 09 de Julho com Posada e o Clã, Consciência Tranquila e Rockted.

Atenção: em caso de chuva o evento não acontecerá.

SERVIÇO:

Palco ColetivaMente no Morro Santa Marta.
Dia 09 de julho, 19h até meia-noite.
Shows com Posada e o Clã, Consciência Tranquila e Rockted.
Entrada franca + 1kg de alimento não perecível.
Local: Bar do Seu Antônio, na Rua Marechal Francisco de Moura, 125, subida do Morro Santa Marta, Botafogo (referência: subir pela Praça Corumbá na Rua São Clemente).

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Se liga no recado da galera da banda Montezuma!



#AMEI

#recomendo Montezuma

Galera do Branco Ou Tinto toca no Rio de Janeiro




Na próxima quarta-feira dia 29 de Junho, nos apresentaremos no Rio de Janeiro (RJ). Estamos nos preparando muito para nosso show no Money Festival 2. Pra quem ainda não conhece, o Money Festival é organizado pela Bota a Cara Produções juntamente com o apoio da Casa Brasil Intercultura, Difusa Fronteira e o Consulado General do Brasil em Córdoba e trata-se de um festival competitivo onde as bandas disputarão importantes prêmios.

A banda campeã receberá o prêmio no valor de 2.000(dois mil) reais e a oportunidade de fazer o intercambio cultural internacional em um show em Córdoba, com estadia de 4 dias com apoio da Difusa Fronteira. O segundo lugar receberá prêmio no valor de 1000(mil) reais e o terceiro lugar será banda residente por três meses com contrato assinado com a Produtora Bota a Cara com acerto de 50% de sua bilheteria nas inúmeras casas que realizamos eventos. A novidade é o novo prêmio de 1000(mil) reais para a banda da galera, a banda mais votada da final. Haverá também prêmios nas eliminatórias no decorrer do festival para as bandas de maior público também.

O Branco Ou Tinto é uma das representantes de nossa querida e quente Cuiabá (MT). A outra representante é Tocandira que participou da primeira eliminatória e garantiu sua vaga para a grande final. Branco Ou Tinto e Tocandira vão para o Rio de Janeiro mostrar que nossa musica é bem mais quente que 40º.

Essa é mais uma apresentação muito importante pra nossa carreira e não seria possível sem o apoio de amigos que nos ajudaram muito para tornar realizar essa viagem. Gostaríamos de agradecer imensamente o apoio do Cachorrão Caverna’s Bar, Max Amorim, Xisto Bueno, Guinho Tatoo World, Fabinho Preto Sonorização, Bandas Mad Sozen e Raizers.

Se por um lado estamos felizes por ter amigos que nos apoiam, ficamos tristes por perceber que o rock and roll cuiabano está completamente abandonado pelo poder público que não demonstra nenhum interesse e apoio por nossa cultura urbana.

Fica aqui o nosso convite pra você que mora no Rio de Janeiro e quer conhecer o novo rock and roll que cresce cada dia mais em Cuiabá (MT).

Serviço:
Money Festival 2
Dia: 29 de junho
Horário: 20h
Onde: Editora Multi-Foco
Rua Nem de Sá, 126 – Lapa
Rio de Janeiro (RJ)
Entrada: R$ 20,00


sexta-feira, 24 de junho de 2011

Agenda Rock - 24 de junho



Fala galera bonita! Tudo na paz?

Agenda Rock recheada para este feriadão! Tem Festival Fora do Eixo com produção da Ponte Plural, Projeto Engenhoca com a galera do Coletivamente, show da cantora e guitarrista Drenna, shows de bandas na Audio Rebel, Festival Compilação Musical 2011 e muito mais!

Então se prepara com Agenda Rock está no ar! ENJOY!!

Ganeshas - Jesus (Clipe Oficial)



#recomendo

ATENÇÃO FOSSIL

Galera, gostaria de pedir desculpas pela entrevista com a banda Fossil. Tentei fazer milagres com o áudio, mas na hora de subir o dito cujo, acho que deu um erro e a minha voz ficou robótica.

Mas para alegria de geral, vou transcrever toda a entrevista e prometo publicar logo aqui no blog. Dai podemos conferir melhor o que esses caram conversaram comigo.

De ante mão, que dizer que o som deles é sensacional e a banda é uma simpatia só!

Agradeço a todos pelo carinho!

#tamujunto

Renata Brant

Superguidis anuncia o fim da banda


A banda gaúcha Superguidis pegou todos os fãs de supresa. Ontem, em três posts no twitter, os caras anunciaram o fim da banda. Alegaram que interesses pessoais conflitavam o grupo e por isso, depois de nove anos, a banda resolveu encerrar as atividades. Uma pena! Gostava muito dos caras e já toquei o som deles várias vezes no Programa Na Veia!

Para quem quiser conferir os tweets: @superguidis.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Entrevista com a banda Fossil



Meus queridos! No último dia 12 de junho rolou um super show da banda Fossil na Audio Rebel, em Botafogo. Eu que não sou boba nem nada, fui conferir o som dos caras e bater um papo com eles. Simplesmente sensacional! Som incrível, galera massa, só coisa boa mesmo!

Para garantir a conversa, levei meu velhor gravador de guerra, pois eu sei que não iria me deixar na mão. E realmente não deixou. O áudio está bacana já que tentei fazer milagres na edição.

Portanto, minha gente, é fone no ouvido! ENJOY!!

Jovens Não: Clipe da Musica instrumental "Scott Steps"



#recomendo

Consuma: http://www.facebook.com/jovensnao

terça-feira, 21 de junho de 2011

Dica de hoje: O “Quebra-Cabeça” está montado



Formada em São Paulo, que é uma mescla de gerações, lançou o CD “Tudo Pode” com músicas autorais. Para fechar o álbum com chave de ouro, fez uma releitura da canção “Colégio de Aplicação”, dos Novos Baianos. No ano passado, foram feitos vários shows de lançamento pelo país, acompanhados por um workshop gratuito, que retrata a década de 70 e a história desse conjunto que agitou o cenário musical da época.


Mesmo baseada por esse grupo, que faz parte da vida da música popular brasileira, a banda também é, ao mesmo tempo, contemporânea. Rock, samba, música eletrônica, pop e uma alta dose de alegria, não vão faltar nas apresentações. “A influência de nossos pais neste disco é entrelaçar o estilo deles ao nosso, numa antropofagia musical”, afirma o percussionista, Luam Morais.


O Quebra-Cabeça surgiu através de um show em homenagem à Bola Morais, percussionista dos Novos Baianos, falecido em 2007. Os dois filhos do músico reuniram artistas como Baby do Brasil, Moraes Moreira, Jorginho Gomes, Dinho Nascimento, Lucinha Thurnbull, Peu Sousa (Nove Mil Anjos, Pitty e Marcelo D2), Antônio Bombarda, Rafael Moraes, Rafael Dolinski (filho de Zé Baixinho, dos Novos Baianos) e os integrantes da última banda que o Bola participou, o grupo JAMBRASIL. Com muitas afinidades, três filhos dos Novos Baianos e outros amigos, criaram o projeto “Aos Nossos Pais”, convidaram Baby para ser a madrinha e gravaram o CD. O conjunto é formado pela vocalista, Gabi Rossi, pelo percussionista, Luam Morais, percussionista, Nonato Teixeira, guitarrista e violonista, Peu Sousa, baterista, Rafael Dolinski, violonista e guitarrista, Raulito Duarte e pelo percussionista Tom Morais. Cada componente é uma peça fundamental que forma o Quebra-Cabeça. E ainda tem mais! Um novo material está a caminho, pois os shows foram gravados para construção de um DVD ao vivo.


Na web:

Neste sábado dia 25 Workshop gratuito: O Cajón e o Flamenco



O Projeto Engenhoca e o ColetivaMente (www.coletivamente.com) em parceria promovem workshops gratuitos de temas relacionados à música, à cultura, à arte, ao entretenimento e à profissionalização nessas áreas.


Projeto voltado para os jovens do Engenho de Dentro e imediações, o Engenhoca é desenvolvido a partir do olhar e dos interesses deste público. Mais que revelar talentos, é garantido o intercâmbio, o enriquecimento artístico, cultural e social.


Os workshops serão realizados no último sábado de cada mês, às 18h, como parte integrante do evento Engenhoca, onde as produções selecionadas nas reuniões semanais do Projeto são apresentadas ao público.


O próximo será com o percussionista e luthier Alejandro González, com o tema "O Cajón e o Flamenco". Inscrições pelo email contato@coletivamente.com. Vagas limitadas.


Alejo - Alejandro González
Percussionista Flamenco


Músico autodidata e fundador da AG Percusión vem, nos últimos 10 anos, participando da cena cultural carioca e brasileira, no que diz respeito à música flamenca e à fabricação de instrumentos étnicos, em especial o Cajón. Participou de espetáculos com grandes profissionais brasileiros e suas companhias como: Eliane Carvalho (Gesto), Maria Tereza Canário Cia etc. Participou da trilha "Me llevaste" para o filme "Meu nome não é Johnny". Internacionalmente participou de espetáculos com os espanhóis Pol Vaquero e Inmaculada Ortega. Trabalha fixamente como percussionista na Cia Toca Madera, desde o ano de 2001 sob a direção de Clara Kutner e na criação de novas técnicas de fabricação de instrumentos musicais para a AG Percusión.


Neste workshop Alejo fará apresentação do conhecimento histórico contextualizado do Cajón, bem como subsídios culturais verdadeiros acerca de sua origem e a sua aplicabilidade na Arte Flamenca.


Serviço:
O Cajón e o Flamenco
Sesc Engenho de Dentro, na Av. Amaro Cavalcanti, 1661 (proximo à Estação Engenho de Dentro, na altura do Estádio Engenhão).
18h às 19:30
Inscrições e informações através do email contato@coletivamente.com
Vagas limitadas



Conheça a agenda:

- 25 de Junho: “O Cajón e o Flamenco”, com percussionista e luthier Alejandro González.

- 30 de Julho: “Produção Executiva de Shows e Eventos”, com Elsa Costa e Álvaro Nascimento, produtores e professores do IATEC.

- 27 de Agosto: “Músicas e Novas Mídias”, com Mariana Bahia, professora universitária dos cursos de Produção Fonográfica e Graduação em Marketing na Universidade Estácio de Sá.



Sobre o ColetivaMente:

O ColetivaMente é uma iniciativa independente que surgiu a partir da vontade de pessoas interessadas em praticar ações que agregassem princípios de colaboração, autogestão, autonomia e interdependência na produção cultural musical.


Compartilhando idéias, práticas e desenvolvimento de novas linguagens para fomentar a cena no Rio de Janeiro, articulando diferentes profissionais que trabalham com novas metodologias, processos coletivos de criação e/ou iniciativas culturais colaborativas, a atuação do ColetivaMente visa à profissionalização, promoção e valorização dos nossos artistas.


Integram o ColetivaMente as bandas Lado 2 e Wagner José e Seu Bando, o guitarrista e compositor Wander Telles, e as produtoras Ana Paula de Araujo e Lu Sales.



--
@coletivamente

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Você sabe o que é One RPM?



A ONErpm é uma plataforma de distribuição digital de música para artistas independentes ao redor do mundo.

Divulgar suas músicas pela ONErpm.com possibilita que você distribua globalmente suas canções para as maiores lojas de música no mundo, como iTunes, eMusic, e mais!


Alem disso, temos uma ferramenta inédita para o Facebook gratuita que você poderá vender, divulgar e compartihar sua obra. Confire: http://on.fb.me/iEWD7T

Você poderá definir os valores das canções, territórios de venda e oferecer músicas e álbuns gratuitos para seus fãs.

* 100% não exclusivo.
* Direitos 100% do artista.
* 90% de toda venda


Hoje distribuímos Autoramas, BNegao, Tonho Crocco, Chitãozinho & Xororó, DJ Tudo, BAIA, De Leve, e muitos outros artistas e selos.

Se quiser outras informações, fique a vontade para entrar em contato e explico melhor.

Para mais informações, leia nossa apresentação e tutorial:

Se interessou? Entre em contato com o Chris Garcia no @chris_gar

Canja Rave representa​ndo o Brasil nos Festivais de verão da Europa!!



Olá pessoal!!

Todo mundo sabe que quando chega o verão a Europa literalmente "ferve"!! Rolam festivais open air por toda parte, performances, instalações de arte, dança, etc, etc, etc...

Só essa semana, o Canja Rave participará de 3 importantes eventos:


- Dia 21/06, para comemoração do dia da música e da chegada oficial do verão, o duo terá o prazer de participar do FÊTE DE LA MUSIQUE em Berlim/Alemanha. Os shows são sempre na rua, em vários lugares da cidade e na edição de 2011 participarão 800 bandas!


- Dia 24/06, o show será no UNITED ISLANDS - Prague Internacional Festival em Praga/República Tcheca. Esse super festival acontece durante 3 dias, são 20 palcos "temáticos" e Chris Kochenborger e Paula Nozzari representarão o Brasil como headliners no WORLD STAGE.


- Dia 25/06, o show será no LUFTFEST em Lysa Nadf Labem também na República Tcheca.


Além dos shows, o Canja Rave está finalizando as composições do terceiro disco que será gravado no início do segundo semestre!




CANJA RAVE
Paula Nozzari - drums, vocals, melodica, washboard
Chris Kochenborger - guitar, vocals

sábado, 18 de junho de 2011

Agenda Rock - 17 de junho



Salve galera! Agenda Rock no ar! Ontem tive problemas com o site, que acabou atrasando a liberação do podcast, e por isso tive que deixar para publicar hoje.

Portanto, não perca tempo! Fone no ouvido! ENJOY!

Atenção: O Festival Santa Música, em Santa Tereza, não irá acontecer. Confira no site oficial do evento http://www.festivalsantamusica.com.br/2011/

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Nova logo do Blog Na Veia!



Nova logo no ar! Quero agradecer imensamente a Ana Paula Araújo pela dedicação e lindo trabalho! Demorou, mas saiu! E confesso que estou babando pela nova logo! Até mudei algumas cositas no blog. são detalhes que com certeza fizeram a diferença!

Obrigada Ana pela força!

Ahh e quem quiser conhecer mais sobre o Coletivamente, projeto que Ana faz parte, acesse o site http://coletivamente.com/

Nova Música Brasileira em agosto!




A primeira edição do NMB abriu a temporada de shows de 2011 no Rio de Janeiro fazendo uma radiografia da cena musical fluminense e incentivou jovens bandas a mobilizarem seus públicos.


De 11 de janeiro a 8 de fevereiro, sempre às terças, novos nomes da cena batalharam arduamente no palco do Espaço Vintage, na Lapa, para arrematarem o gosto popular e dos jurados.


Depois de muita disputa, festas e noites memoráveis, conhecíamos o destaque da 1ª edição: Los Bife. Os meninos de som pesado, com um pé no punk e até violinos temperam bem as noites da primeira edição e convenceram platéia e jurados.


Agora, nos dias 02, 09, 16, 23 e 30 de Agosto, o Nova Música Brasileira está de volta! São novas bandas, novas influências e um novo espaço para muito intercambio musical, gente animada e um clima certo pra conhecermos os sons inventados nestes últimos meses no nosso rico celeiro musical.


O NMB ocupa sua vocação e espaço, para revelar sonoridades e traz nas noites de terça-feira de agosto para o Rio de Janeiro, uma edição especial com temperos regionais nas atrações convidadas. A cada noite, uma banda revelação de outro Estado encerrará a etapa como convidada especial da produção.


Dia 30 de agosto teremos uma nova final com os destaques de cada etapa. Serão 4 bandas finalistas e a grande vencedora no voto do público e dos jurados ganhará a chance de se apresentar no Circo Voador em Outubro abrindo o show para uma banda gringa. Aguardem!


Para inscrever sua banda na etapa de agosto, mande um link de áudio ou vídeo pelo nosso facebook até 26 de julho. Ao todo, selecionaremos 16 novas bandas para disputa!


Não perca tempo e mande seu material: facebook.com./novamusicabrasileira


Contatos:

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Pedro de Luna lança livro em Ipanema



O jornalista, criador do Araribóia Rock, quadrinista e amante do rock lança nesta quarta feira, em Ipanema, o livro “Niterói Rock Underground (1990-2010)”. Em 224 páginas e mais de 300 imagens, Pedro de Luna, agitador cultural nato, narra suas vivências roquenrou. Ele fez parte de uma história e ainda continua deixando as pedras rolarem. Confira a entrevista exclusiva para o blog do Na Veia.



Renata Brant - Você estagiou na lendária Rádio Fluminense FM, que na década 80 e 90 descobriu muitas bandas. Além disso, criou o coletivo Araribóia Rock em 2004. Pode se dizer, então, que você fez parte de uma história?

Pedro de Luna - Fiz e ainda faço, por que a história está sendo escrita a cada dia. Mas não só eu, como bandas, jornalistas (olha você aí), produtores e, claro, o público!


RB - Como surgiu a ideia de escrever o livro?

PL - A idéia surgiu em 2007, quando o Arariboia Rock tinha diálogo na Secretaria de Cultura e a FAN estava de portas abertas para os artistas da cidade. Procurei a Niterói Livros, que é uma editora pública e adorou a idéia, pois eles não tinham (e continuam não tendo) títulos bacanas para os jovens leitores, para os alunos da rede municipal de ensino. Como ele não saiu em 2008, nem em 2009 e 2010, cansei de embromação e parti para a produção por conta própria, como fiz nessas duas décadas.

Acho importante compartilhar esse documento histórico com as gerações dos anos 90 e 2000, tanto para preservar a memória do passado, como também para avaliar os rumos que as cenas tomaram e o que queremos daqui em diante.


RB - Teve algum momento marcante na história do rock niteroiense que você presenciou?

PL - Vários!!! Vibrei muito com a inauguração do half pipe do Bedrock, que foi o primeiro da cidade, além da mini ramp de Piratininga; Não me esqueço dos shows que fizemos n´O Farol, no Teatro Popular e na Praça Getúlio Vargas. Também foi memorável quando conseguimos ter o Dia Municipal do Rock em Niterói, e das primeiras vezes em que nos reunimos na Câmara Municipal e na Secretaria de Cultura, em 2005. Desmistificou muita coisa. E, claro, as viagens e turnês das bandas niteroienses, que viajavam pelo Brasil levando nossa bandeira por aí.

Também fui muito feliz nos anos em que ajudei a editar o Jornal do Rock com o Marcos Petrillo. O cara merecia uma placa pela contribuição que ele deu ao Brasil. Ele foi o criador do jornal International Magazine e já morava em Niterói, mas nunca teve qualquer reconhecimento da cidade e das autoridades locais. Um grande amigo e profissional.


RB - O que vamos encontrar de diferente no seu livro e que não vemos nos tradicionais livros de rock?

PL - Várias coisas. Pra começar, nem sempre o autor é alguém que de fato fez ou faz parte daquela cena. No meu caso, sou um dos protagonistas, tenho uma bagagem e um acervo pessoal muito precioso, que fiz questão de compartilhar com o leitor. Além disso, os “livros de rock” em geral são apoiados em grandes nomes, que ajudam a puxar as vendas, ou em fotos aos montes, com pouco conteúdo. O meu livro não é mainstream, pelo contrário, o foco dele são os independentes. Ou seja, bandas, fanzineiros, produtores, skatistas etc.

Eu procurei contar a história das transições que passamos sem falar muito do rumo que vários personagens tiveram dali em diante. Essas mudanças permeiam vários aspectos - sociológico, econômico, tecnológico, político – pois estão todos ligados. O aspecto tecnológico, por exemplo, é o mais visível, por que saímos de uma fase fita k7/LP/VHS para o mp3 passando antes pelo CD, o DVD e o vídeo laser.

Mas é fato que grande parte da galera que fez os anos 90 se profissionalizou de verdade, hoje tem um selo, uma loja, uma marca, um estúdio, uma revista, uma empresa. Então o livro é quase um making off do underground não só niteroiense, mas carioca e, por que não, brasileiro.


RB - Qual foi sua maior aventura “roquenrou”?

PL - São muitas, mas para citar uma, o festival Casarão, em Rondônia, no ano de 2008. Foi marcante assistir aos shows e fazer a exposição dos meus quadrinhos no Casarão dos Ingleses, às margens do Rio Madeira, com direito a boto passando do lado, cheiros e sons exóticos. E ainda mais sabendo que o local seria inundado com a construção de uma represa. Naquela noite só faltou ver um saci pogando com o Curupira.


RB - Em uma recente entrevista para o Jornal O Fluminense, você disse que o underground se popularizou. Esse movimento aconteceu devido à democratização da musica?

PL - A partir do momento em que qualquer um pode assobiar e batucar, a música sempre foi democrática. Quando falo em popularização, isso se deve, claro, ao maior acesso da população aos meios de comunicação, sobretudo digitais. Mas também de um certo glamour misturado com oportunismo que norteou o início dos anos 2000, quando se auto-intitular “independente” passou a ser cool, a significar um monte de coisas legais.

Para ilustrar, é importante ver a reação dos produtores de festivais independentes, que criaram uma associação, a Abrafin, justamente para separar o joio do trigo. Mas com o passar dos anos e a articulação política da entidade, um festival que custava R$ 40 mil, no máximo, passou a arrecadar centenas de milhares de reais, e em alguns casos mais de R$ 1 milhão, com dinheiro público ou privado, através de editais e leis de incentivo. Logo, não me parecem mais conceitualmente “independentes” apenas por abrir espaço para bandas que não são mainstream. E muito menos “undergrounds”. Essa é uma discussão profunda que merece desdobramento. Converso muito sobre isso com o Micael Herschmann, professor da UFRJ que escreveu um livro sobre a Lapa.

Mas a grande confusão é saber que um festival em Cuiabá ou no Acre acontece todo ano com um orçamento fantástico, e uma cidade como Niterói, que já foi capital do Brasil, não recebe qualquer incentivo nesse sentido, nem municipal, nem estadual e muito menos federal. A gente brinca que somos “fora do eixo no próprio eixo”. Falo sobre isso no capítulo dedicado à institucionalização da cena independente.



RB - O que você vê de positivo neste aspecto? O acesso e a maneira de consumir música mudaram, entretanto, surgem bandas com pouca qualidade sonora. Você concorda?

PL - Sim, o jeito de consumir e usufruir mudou, basta olhar na rua. Quantas pessoas ouvindo música com dispositivos portáteis. E concordo contigo, a partir do momento em que se popularizaram as ferramentas para gravar e difundir a música, qualquer pessoa começou a se divulgar como cantor, ator, cineasta. Então temos muito mais bandas, mas poucas realmente diferenciadas, que não parecem cópia de nada e que te tocam de verdade. Hoje vemos uma avalanche de artistas, ainda envolvidos pelo sonho da fama e da grana fácil, que a indústria cultural continua a alimentar. Mas para chegar ao patamar de ser um rockstar e, sobretudo, se manter no topo, continua sendo muito difícil. Principalmente por que a audiência está dispersa. Não basta mais dar um tiro de canhão, divulgar em meia dúzia de veículos e falar para todo mundo de uma só vez. Hoje a audiência está bastante segmentada. O cara está vendo TV, navegando na internet e falando no celular, tudo ao mesmo tempo.


RB - Bandas e produtores cariocas e também niteroienses reclamam da falta de espaço para produzir eventos e shows. Você acredita que um incentivo de uma verba pública bem compartilhada poderia mudar esta situação?

PL - A verba é sempre importante, mas é necessário haver espaços adequados e, mais que tudo, um programa de cultura. Se você não tem um programa, acaba fazendo projetos isolados, sem continuidade e conexão um com o outro. Ou seja, não consegue fazer um planejamento para desenvolver mercado, formar público, estruturar a cadeia produtiva.

O projeto Rock na Pista, que fazíamos em praças e pistas de skate, era um exemplo de um projeto maior e bem sucedido, que previa um desdobramento fantástico, mas acabou quando mudou o prefeito de Niterói. Voltou o Jorge Roberto Silveira e tudo o que o governo anterior começou, ele descontinuou. E pior, não começou nada. Isso é uma característica negativa da política brasileira. Se você consegue estruturar um programa, blindar ele a transições e vaidades, a própria população cobra do governante. É aquela máxima do “não se mexe em time que está ganhando”.


RB - Sabemos que hoje aquela fama de rock star não existe mais. Sexo, drogas e rock and roll virou sinônimo de muito trabalho. O que se vê são bandas virando empresas. Você acredita que isto seria uma maneira de driblar esta falta de espaço na grande mídia?

PL - Acho importante por que tudo isso significa profissionalização. Mas não sei até aonde funciona se depender apenas dos músicos, por que até hoje nunca vi uma banda onde todos os integrantes fizessem de fato alguma atividade executiva, que não apenas tocar. No entanto, conheci bandas com empresário, produtor, assessor de imprensa e fotógrafo a tira colo. Se a banda tem condições, ela pode se cercar de uma boa equipe, mas a música boa ainda é importante.

Poucas bandas possuem um conceito, uma identidade visual, por que elas também são uma marca. E toda boa marca tem uma história por trás, valores associados a ela, atributos bem definidos. É só lembrar das bandas ditas “engajadas”, que protestam contra a guerra, fazem show pela libertação do Tibete, defendem a Amazônia, alertam para as queimadas nas montanhas da Califórnia, gritam contra os políticos corruptos, e por aí vai. Nos últimos anos, quem levantou a voz fora dos palcos, além das bandas de hardcore? Marcelo Yuka, Tico Santa Cruz, MV Bill, Os Paralamas e Titãs. Não me recordo de outros nomes agora. Mas quem é que está representando os artistas em Brasília? O ex-palhaço Tiririca. Enquanto na gringa, você vê o Jello Biafra se candidatando a prefeito. O Peter Garreth, vocalista do Midnight Oil, que já foi deputado e hoje é Ministro da Educação, Infância e Juventude da Austrália.


RB - Falando em grande mídia, o que temos hoje como principal canal de
divulgação é a MTV. Rádios especializadas nem existem mais, como a Rádio Cidade e a própria Fluminense FM. O rock ficou órfão? Carente desses espaços?

PL - Faz tempo que não assisto a MTV. Eu não olho para ela, por que ela também não olha para mim. Acho importante, por exemplo, que o canal esteja abrindo um estúdio no Rio, por que ainda é uma emissora paulistana. E por que perdeu espaço para o Multishow, VH1, Play TV e para os portais de vídeo na internet. As rádios rock também fecharam ou se transformaram em rádios empresariais disfarçadas. E eu ainda acho rádio fundamental, por que muita gente ainda ouve não só pelas músicas, mas também pelas notícias. E rádio pega em qualquer lugar: no carro, na barca, na praia, na floresta.

Teve uma época em que bombaram programas e rádios comunitárias e universitárias, mas muitas foram lacradas num período fascista onde eram chamadas de “piratas”. Eu vim da Fluminense FM, depois fiz rádio interna na faculdade e, em 2007, tive um programa numa rádio bem legal chamada Venenosa FM. A grande novidade nesses tempos era a transmissão também pela internet. Mas, pra variar, o grupo empresarial por trás dela resolveu mudar o perfil, e eu caí fora. Então sim, o rock está órfão de grandes veículos verdadeiramente comprometidos com ele, e não com os acionistas por trás dos panos.


RB - Como você enxerga a relação internet/artista independente? O que as bandas podem tirar de positivo nesta dupla?

PL - A internet não é a tábua de salvação, e sim mais uma ferramenta. Acho que muitos conceitos antigos continuam valendo. A gente recebe e-mails toda semana de bandas querendo tocar. Mas o cara não cria um relacionamento, ele simplesmente diz “minha banda tá nesses links aí, e eu quero tocar”. Opa, opa, opa! Não é assim que as coisas funcionam.

Quando um cara está a fim de uma garota, ele primeiro tem que se apresentar e ver se rola uma empatia. Depois ele conversa, chama pra sair. Ninguém fala “oi, eu sou fulano, vamos pra cama agora!”. Pode até funcionar em um ou outro caso, mas a chance de virar um relacionamento duradouro é pequena. Não à toa, até hoje tenho grandes amigos que são amigos de carta, gente com quem eu me correspondi por vários anos.


RB - O rock está nas suas veias! Qual banda de rock niteroiense que você anda ouvindo?

PL - Estou sempre atento às novidades. Do ano passado pra cá, curti muito o som do The Fraktal, da Facção Caipira, do Equal, Audionari e Lumino (que melhoraram bastante), d´Os Clodoaldos, do Covil do Lobo, e da Carlos Spihler, para quem desenhei a capa do disco novo. Mas continuo ouvindo bandas antigas, como Projeto Secreto, Lougo Mouro e Bendis, que infelizmente não existe mais. Por conta do Arariboia Rock, estamos sempre atentos para ver alguma banda nova que seja diferente, que tenha um algo mais, como a Tereza, que eu descobri em 2009 pagando pra tocar no Convés e elegi a revelação daquele ano.

RB - Pra terminar, o que o Araribóia Rock vai aprontar neste segundo
semestre?

PL - Estamos muito focados em três linhas. A primeira, a estruturação do coletivo como pessoa jurídica, como uma ONG; A segunda, mantendo um projeto de shows mensais chamado “Arariboia Rock Apresenta”, cuja próxima edição acontecerá no dia 16 de julho, na Box 35, com show da Canastra; E terceiro, já estamos conversando sobre o festival de 7 anos do coletivo, que ainda não tem data e lugar, mas será em dezembro, como fazemos todos os anos.

Obrigado pelo espaço Renata. Quem quiser saber mais sobre o livro pode acessar o WWW.niteroirockunderground.blogspot.com ou www.arariboiarock.com.br


Beijo!


Serviço:
Lançamento do livro "Niteroi Rock Underground (1990-2010)", do Pedro de Luna
15 de junho, quarta-feira, 20h
La Cucaracha - Rua Teixeira de Melo 31-H, em Ipanema.
Entrada franca.
Telefone para informações: 2522-0103 ou www.cucaracha.com.br

Contatos com o autor >> Pedro@arariboiarock.com.br
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