A banda inglesa Bloc Party, uma das principais atrações do festival Planeta Terra deste ano (junto com o também britânico Kaiser Chiefs) lança o seu novo (e terceiro) disco nesta quinta-feira. Ele se chama "Intimacy". Em primeiras audições, fica claro que ele é uma mistura dos dois primeiros álbuns. Se o primeiro, "Silent alarm" (2005) era urgente e anfetamínico, e o segundo, "A weekend in the city" (2007), mais calmo, este novo é uma simbiose dos dois, equilibrando bem as partes mais agitadas com as mais introspectivas, de uma forma que nunca se torna cansativo/repetitivo.
As duas primeiras faixas nos pegam logo pelo pescoço: "Ares", a que abre, parece uma versão para "Setting sun", dos Chemical Brothers, com suas batidas sujas e quebradas. Já "Mercury" (o primeiro single), marca a frase-título na cabeça dos ouvintes e fica ecoando lá por horas. São dez faixas rápidas, incluindo "Biko", mais uma homenagem ao ativista político sul-africano Steve Biko (já imortalizado por Peter Gabriel), que morreu lutando contra o apartheid em 1977. No geral, o Bloc Party mantem seu estilo nas letras e nas músicas e não decepcionará os fãs de primeira hora.
E uma boa notícia: a banda deve vir tocar aqui, dois dias depois do festival paulistano, no Circo Voador, em novembro (dia 10). Esperamos que a data se confirme. Porque, ao vivo, o Bloc Party é super inflamado, principalmente pela presença do vocalista Kele Okereke, que tem um estilo vocal que lembra as vezes o de Robert Smith, do Cure, outras vezes uma versão negra de Johny Rotten, dos Sex Pistols.
Fonte: Globo Online
Para ouvir: http://www.myspace.com/blocparty
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