Por Clerverson Braga
Lá no longínquo, ou não tão longe assim, ano de 2003 quando - então com 16 anos - Joss Stone lançou seu primeiro disco, repleto de covers, não dava pra imaginar que iria chegar tão longe.
Mentira, dava.
Hoje, 8 anos e 4 discos depois, ela apresenta LP1, vindo na aba de várias premiações e do sucesso de um supergrupo, o SuperHeavy.
LP1 certamente é o álbum mais "misto" da artista. Ao contrário dos anteriores, onde era muito claro e marcante o compassamento e as entonações focais do soul e R&B, neste os trabalhos vocais foram elevados a outro nivel e as batidas seguiram um ritmo muito mais jazz, pra não dizer indie, do que soul.
Os discos anteriores carregavam a característica de "entrar no clima e curtir" e LP1 tem a caracteristica de "ficar batendo o pé", se é que você me entende.
Duas influencias extremamente claras são a presença e o dedo artistico da SuperHeavy no disco, leia-se Mick Jagger, e o retorno triunfal do soul/jazz/folk vocal - e a exploração dos back vocals - provocado por Adele nos últimos 2 anos.
Realmente não há muito que ser dito desse trabalho, além de que deve ser ouvido. Repetidas vezes.
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