Foto: Vinicius Lima - www.vinlima.com.br |
Por Julianne Gouveia
Garra e talento definem a cantora carioca Mariane Guerra. Na longa estrada que transformou a vocação de infância em profissionalização, ela tem a versatilidade como inspiração: canta, toca e compõe. Dona de uma voz que transita entre a força e a suavidade sem perder o feeling, Mariane é a prova concreta de que ainda existe qualidade e trabalho duro na música brasileira contemporânea.
Essa grande apaixonada por música passou pela escola Villa-Lobos – onde aprendeu a tocar piano, percussão e seu inseparável violão – e por algumas bandas fundamentais para a sua formação, como Alternatilha e Ilhados. O som da voz da Ilha do Governador é resultado dessa mistureba que, com influências de pop rock internacional e da MPB de Caetano Velloso a Silvia Machete, une uma doçura de menina a uma vitalidade rock ‘n roll surpreendente.
As performances de Mariane Guerra e sua banda Os Pacifistas, repletas de releituras e sucessos autorais, empolgam e garantem mais e mais shows por renomadas casas da noite carioca, como as boates Melt, La Playa e Lapa 40 Graus. No passado, seu carisma levou a cantora também a ser uma das atrações do projeto “Vozes da Ilha” e a abrir o show do cantor Geraldo Azevedo no evento “Carna Fundão” (UFRJ) – afinal, cantar e tocar ao vivo é uma das coisas que ela sabe fazer melhor.
Cercada por grandes amigos, Mari também realizou trabalhos em conjunto ao longo dos anos com artistas parceiros, como as bandas Destemido Walace e Santafé. Essa grande família musical garantiu a participação de Lanka, cantor brasileiro radicado em Madrid que está fazendo barulho na cena independente espanhola, nas gravações do EP que ela lança até o fim do ano. Entre os shows para uma plateia internacional no elegante Demoiselle – restaurante situado no Aeroporto Tom Jobim onde recebe convidados semanalmente – e as aulas do curso de Letras na Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mariane gravou seu EP, ainda sem título, nos estúdios da Play Rec Som e Video, contando com a produção dos parceiros – e mestres da cantora – Julinho Teixeira e Junior Mendes.
É assim que a cantora e violonista vai conquistando admiradores por onde passa, também chamando a atenção da mídia. No último ano, Mariane Guerra foi tema do documentário “Sou Guerra, Mas de Paz”, realizado por alunos de Comunicação da FACHA (Faculdades Integradas Helio Alonso), de matérias dos jornais O Globo e Extra e em programas de rádio e TV na Web, como o “Perdidos na Net”, apresentado por Bianca Aguiar. E é por paixão e humildade que você ainda vai ouvir falar muito dessa menina.
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