sexta-feira, 29 de julho de 2011

Desculpe...

Amigos, peço mil desculpas, pois hoje não vai ter Agenda Rock. Mas não deixem de conferir o podcast que gravei com Christian Garcia, Ana Paula Araújo e Bruno Francesco sobre musica, internet e tecnologia. E se liga, pois você pode baixar!

Um beijo a todos!

And lets rock baby!

Renata Brant

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Musica, internet e tecnologia. Preparado para ser provocado?



E ai meus queridos?

A entrevista de hoje, na verdade, não é uma entrevista, mas sim um debate provocativo aos musicos e consumidores. Para mesa virtual chamei Ana Paula Araujo, do Coletivamente, Christian Garcia, vocalista da banda Bleffe e fera em redes sociais, e Bruno Francesco, cantor, publicitário e sócio da empresa Walk Tok.

Em questão: internet, musica e tecnologia. Existe limite para fazer musica? As novas tecnologias estão ai para comprovar que não. O limite é pouco. Existe sim musica sincera independente de como é feita.

Ouça o super bate papo que tive com esses três. Deixe suas questões aqui no blog, no twitter @NaVeia ou no meu facebook.
Vamos questionar! Provocar!

E já estamos preparando um segundo round! Quem sabe você não participa com a gente!

SIGA:

Ana Paula Araújo - @anpaul e @coletivamente
Christian Garcia - @chris_gar e @bleffe
Bruno Francesco - @brunofrancesco

ENJOY!



PARA BAIXAR O PODCAST: http://migre.me/5n4Ou

THE NAME NO PLANETA TERRA



Foto: Eve Dias

Depois de percorrer boa parte do Brasil, tocar em festivais gringos com o South By Southwest (EUA) e o Canadian Music Week (Canadá) e concorrer no VMB 2010 com o divertido clipe de "Let The Things Go", o The Name entra o segundo semestre de 2011 cheio de boas novidades. Seu album de estréia está no forno e a antecipação em torno dele é grande, afinal os três singles e o EP que antecederam seu lançamento foram favoritos da crítica brasileira e internacional. 

Com uma ação inédita onde os fãs podem opinar sobre as músicas que farão parte do disco, em uma parceria com o Votorama, da MTV brasileira, a banda ainda fecha o ano com uma apresentação no aclamado festival Planeta Terra, este ano ao lado de The Strokes, Broken Social Scene, White Lies, Toro y Moi, Peter Bjorn and John e Interpol. 

Mas, além de tudo, se a intensidade das gravações da banda é comprovada, suas apresentações ao vivo continuam sendo o carro-chefe do trio, onde o encontro de guitarras pós-punk e ritmos brasileiros, emoldurados pela presença cada vez mais intensa de elementos eletrônicos, tornam o The Name um dos grandes nomes da nova safra de bandas brasileiras.

The Name - Let The Things Go

terça-feira, 26 de julho de 2011

Dica de hoje: Banda ZéAmais



"?...Eu quero tanta coisa que ninguém entende...?

Sem rótulos e sem clichês. A ZéAmais nasceu para causar micro revoluções internas naqueles que os acompanham . Exteriorando seus sentimentos através do som e da poesia. A mistura rítmica e a influência do BRock são evidenciadas através de sua arte sonora. Com menos de um ano o som da ZéAmais tem e vai surpreender a todos. Eles tem muito a dizer e querem ser ouvidos!"

#recomendo


SIGA: @zeamaisoficial

George Hendryx, uma história de sucesso


Sobrenome conhecido, mas não é homenagem a nenhum artista, é seu sobrenome mesmo. Filho de uma norte americana e um brasileiro, George Hendryx começou sua carreira artística em Fortaleza-Ceará, onde fazia vocal em uma banda de rock que tocava em vários bares e casas de shows, se chamava Marezya e cantavam só músicas próprias e chegaram a gravar algumas em um dos melhores estúdios de Fortaleza,o Proaudio, do Marcílio, que era do Quinteto Agreste. As musicas foram patrocinadas pela Fundação Cultural de Fortaleza, quando era diretor o grande Cláudio Pereira. Essas músicas tocaram em FM`S de Fortaleza levando a banda a participar de vários festivais, como exemplo o de Camocim e Campina Grande Rock,na Paraíba.

Estudou música no Conservatório Alberto Nepomuceno (Fortaleza-Ce) e Universidade Estadual do Ceará. Foi vocalista de várias bandas no Ceará e em Teresina-PI, mas optando pela carreira solo começou a cantar MPB em bares de Fortaleza-CE, depois vindo morar em Teresina-PI, onde mora atualmente trabalhando exclusivamente na sua profissão, atuando em vários hotéis, restaurantes, buffets, festas particulares, programas de tv, festivais, shoppings de Teresina e de outras cidades do Piaui, Maranhão e Ceará. É cantor e violonista, também compositor, mas se destacando muito como interprete, lançou recentemente (2009)dois cds um com sucessos da musica internacional e um com composições próprias e sucessos da MPB, gravados na sua própria casa em um estúdio virtual.

É oficineiro de música, no CAPS da cidade de União-PI,onde junto com a psicóloga Patricia Costa, desenvolvem uma oficina de canto.

“Sempre ouvindo musica e se atualizando no que há de melhor no cenário musical mundial, sem preconceito musical, amo o rock,o blues, o reggae, a MPB, o clássico, ritimos nordestinos (Brasil) e muitas outras tendências musicais. O importante é não parar no tempo e inovar sempre. Sempre amei a música e sempre sonhei em tocar guitarra, violão e cantar”, dsse.

“A música é o meu ganha pão, é onde realizo o que sonho desde criança. Fico pensando se fazer sucesso depende de mídia, de sorte, de padrinho, de trabalho, de dinheiro,mas acho que sei a resposta, é uma benção de DEUS”, completa Hendryx.

Vida de cão



Há algumas semanas, recebi uma mensagem no facebook da Vanessa Kárin pedindo para conferir o trabalho do Wile Ortros. Fiquei curiosa somente pelo nome. O que seria Ortors? Com certeza é uma palavrinha estranha, mas confesso que o trabalho do cara nada tem de estranho. Fui conferir o blog http://wileortrosmusicas.blogspot.com/ e me deparei com lindas letras. E um verso me chamou atenção: You gone live like a dog, you gonna die like a dog. Não é que ele tem razão! Somos cães da uma vida bovina, regrada a números, contas, deveres, paredes nude de escritórios sem graça, restaurante self-service, filas de banco, café e pasta de dente... É como diz um certo refrão panda: “outra segunda só pra variar, acordo pronto pra descansar”. Feliz é o cão que não se preocupa em pagar as contas no fim do mês. Isso sim é felicidade! Então, reflita!


Confira Wile Ortros! Ahh, o cara em questão é de Brasília! Compositor e guitarrista. Hi's the man!

#recomendo

Na web:


sexta-feira, 22 de julho de 2011

Agenda Rock - 22 de julho




UFA! Chegou sexta feira! E você que não é bobo nem nada! Vai ficar ligado nas dicas do Agenda Rock! Hoje está a gosto do freguês: primeiro show da Drenna no Circo Voador, galera super descolada da banda DINDA tocam no projeto Oi Novo Som, festa Matinée em Fortal (pro íntimos), sambinha na Lapa, festinhas rocker, shows dos queridos do Anseio Coletivo, banda Loomer e cia para os gaúchos, e claro, muita diversão!

ENJOY!


Workshop de produção de shows e eventos no Engenhoca



O Projeto Engenhoca e o ColetivaMente (www.coletivamente.com) em parceria promovem workshops gratuitos de temas relacionados à música, à cultura, à arte, ao entretenimento e à profissionalização nessas áreas.

O próximo tema é “Produção Executiva de Shows e Eventos”, com Elsa Costa, do Iatec. As vagas são limitadas (apenas 30) e as inscrições podem ser feitas pelo email contato@coletivamente.com


Serviço:
Engenhoca
Dia: 30 de julho
Horário: 18h às 19h30 (workshop)
Sesc Engenho de Dentro, na Av. Amaro Cavalcanti, 1661 (proximo à Estação Engenho de Dentro, na altura do Estádio Engenhão).
Inscrições e informações através do email contato@coletivamente.com
Vagas limitadas

APERTE F5



APERTE F5 – Mercado Musical Independente e Empreendedorismo Cultural

Sesc Tijuca – grátis - 28 de julho às 18h

A 3ª edição do Aperte F5 trará produtores e músicos que vivenciam e colaboram na invenção de novos meios de produção cultural.

Bate papo com:
Movere.me, plataforma de crowdfunding - Bruno Pereira
Casa Fora do Eixo SP e Clube de Cinema Fora do Eixo – André Sandino
Associação Brasileira de Música Independente - André Agra

Para esquentar a noite as bandas Medulla e Ganeshas apresentarão o melhor do rock carioca, além da exibição do média metragem Profissão Músico do projeto CCOMA.

Mediação:
Verônica Orquidea
Produção:
Equipe Geringonça: Verônica Orquidea, Bruno Bastos, Marcelo Avelino e Caio Bucker
Informações:
3238 2168 / 3238 2076

quinta-feira, 21 de julho de 2011

doo doo doo



doo doo doo é um projeto de música pop experimental.

A partir de um pedal de loop e um microfone percussivo, surgem canções embaladas em reverbs; riffs se enroscam na guitarra, vozes se desdobram, dois teclados se alvoroçam e duelam, e ao fundo, uma MPC, pulsando, defende a casa.

4 músicos – loops– canções

Originários de projetos de estilos tão diferentes como Cabaret Cru, Aquaria ou Na Sala do Sino, os quatro músicos, Dudu Guedes (voz, guitarra, loops), Alberto Kury (voz, teclados), Pablo Lisboa (teclados, synths), Marcelo Renovato (mpc), amigos do bairro de Laranjeiras e arredores, no Rio de Janeiro, se juntaram para criar um som sem fronteiras de gêneros e com muito delay.

Formada em fins de 2010, com influências de tUnE-yArDs, Animal Collective, Youssou N'Dour e Sany Pitbull, doo doo doo encontra-se em pré-produção do seu primeiro álbum e tem feito alguns shows, em lugares como o conceituado Plano B, na Lapa e o democrático Bar do Assis, em Santa Tereza.


twitter: @doo_doo_doo_

Dica de hoje: Banda HELVÉTICOS



Formada no inverno de 2009, Helvéticos é uma banda de rocknroll puro e direto, o trio é um espetáculo à parte ao vivo, com muita pegada e todos os outros requisitos que uma banda de rock de verdade deve ter. Apesar do pouco tempo de vida, os Helvéticos soam como banda grande, com músicas muito bem pensadas e pegajosas, impossível não sair cantarolando no final do show.

A banda lançou o primeiro EP, virtual, em fevereiro de 2010, ali, já começaram a rodar tocando por festivais e bares espalhados por Santa Catarina e mostrar que estavam chegando pra ficar. O segundo disco, intitulado “As coisas que você faz”, dessa vez físico, foi lançado em outubro do mesmo ano e conta com 4 canções. Com ele a banda conseguiu um grande reconhecimento do público e muitos elogios da crítica regional.

Os Helvéticos fizeram 32 shows em menos de um ano, passando por cidades como Florianópolis, Blumenau, Joinville, Balneário Camboriú, Rio do Sul e Itajaí.

Pela estrada dividiram palco com bandas como, Garotas Suécas, Wander Wildner, Sabonetes, The Name, Os Efervescentes, Bnegão e os Seletores de Frequência entre outros.

Os Helvéticos são uma das grandes revelações do rock catarinense e, sem dúvida uma grande banda, que vem forte e pronta para chegar no ouvido de todo o país.

Twitter: @helveticosrock

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Patricia Mellodi também é rocker!



Salve meninos e meninas! 

Hoje nossa entrevista é com a cantora Patricia Mellodi. Nordestina porreta, a moça saiu do Piauí para se aventurar em terras cariocas, e não é que deu certo! Nesta minha segunda entrevista com a Patricia, aliás, com gostinho mais que especial, falamos de Maria Gadú, Marisa Monte, Beatles e pasmem: bandas de rock! Sim meus queridos, ela também curte o bom e velho rock and roll. 

Mas vou explicar: meu primeiro encontro com a Patricia foi em outra rádio, em um estilo completamente diferente, que inclusive foi a primeira entrevista que a cantora teve sobre o disco “Do outro lado da lua”. E agora nesta segunda ocasião, totalmente “rocker”, Patricia teve a oportunidade de gravar sua primeira entrevista pelo Skype. Ou seja. Sou ou não sou uma pessoa de estreias? 

Ouçam! Comentem! E siga @PatriciaMellodi com a hashtag #gravefaxinageralivete. Vocês vão entender porque.


terça-feira, 19 de julho de 2011

DINDA estreia em palcos cariocas no projeto ‘Oi Novo Som’



Banda mostra as canções do álbum de estreia no Oi Futuro de Ipanema

Na próxima terça, dia 26 de julho, a banda DINDA se apresenta no ‘Oi Novo Som’, no Oi Futuro, de Ipanema. O projeto é multi-plataforma de música independente da empresa de telefonia Oi e acontece na web, rádio, TV e móbile. Com curadoria artística de Bruno Vieira e Thiago Vedova, o projeto que abre espaço para a nova safra da música brasileira, acontece, uma vez por mês, nos palcos do Oi Futuro em Ipanema (RJ) e Belo Horizonte (MG).

A DINDA é formada pelo compositor e cantor João Bernardo, Beto Callado (baixo e guitarra), Matias Zibecchi (bateria e percussão), Pedro Mangia (teclados, baixo e violão) e Marcelo de Sá (guitarra e baixo). A maioria das canções foram escritas por João Bernardo e, algumas em parceria com Beto Callado - ‘Singular e Plural’, ‘Flor da Noite’ e ‘O Danado do Amor’.

João já lançou dois discos solos (Mergulho e Vende Peixe-se) e tem músicas gravadas por vários intérpretes. Já Matias Zibecchi é integrante das bandas Bondesom e Orquetra de Congas, Pedro Mangia também integra o Bondesom, Marcelo Cardoso é um prestigiado professor de música - já lecionou para toda uma geração de músicos cariocas - e Beto Callado tem seu projeto autoral, Cubo Branco.

O repertório da banda, que faz sua estreia nos palcos cariocas no projeto da Oi, passeia por diversos estilos, do rock ao reggae, passando pelo samba e a marchinha, sempre com a assinatura peculiar da DINDA. Outra característica marcante é a troca de instrumentos entre os integrantes, ora um toca baixo, ora, guitarra ou violão.

A banda DINDA está em fase de finalização do seu primeiro disco. Com produção da própria banda e de LC Varella, o CD terá onze faixas. O clipe ‘Queria me enjoar de você’ já é um sucesso na internet. Assista: http://www.vimeo.com/18460637

Mais informações sobre a DINDA:

“Amor Amora” (João Bernardo):



Serviço: Dinda – Show Oi Novo Som

Dia: 26 de julho de 2011 (terça-feira)
Local: Oi Futuro de Ipanema - Rua Visconde de Pirajá, 54 / 3º andar - Ipanema
Horário: 21h
Telefone: 21 3131-3060
Classificação Etária: 14 anos
Ingressos: R$ 15 (meia-entrada para estudantes, idosos mediante comprovação e colaboradores da Oi, mediante apresentação de crachá)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Hugh Laurie – Let Them Talk



Texto: Cleverson Braga

Them Talk é o primeiro disco, lançado em maio deste ano, do – odiado por muitos – famoso Dr. House, também conhecido comoHugh Laurie. Composto por 15 blues songs, o disco é uma viagem no tempo.

É inegável a adoração de Laurie por música, basta ver alguma de suas entrevistas ou usar o Google por 5 minutos e isso foi um fator determinante na construção desse álbum. Munido de uma pesquisa de campo de respeito – que acabou resultando em um documentário sobre o Blues de New Orleans – e um grupo de músicos de qualidade nada duvidosa, não precisaria de muito para surgir um trabalho bom.


Do inicio ao fim as faixas do disco possuem características claras das músicas da década de 60 e 70. Mesmo sendo um disco de blues, é possível encontrar traços de Jazz e Folk, ritmos “raízes” da região de New Orleans naquela época.

Laurie soube trabalhar muito bem os momentos crescentes e decrescentes do disco, sem quebrar abruptamente o ritmo de uma faixa e outra e/ou tirar o ouvinte “do clima”. Algo típico do Blues e que nota-se muito bem faixa após faixa são as melodias dramáticas, lentas e graves que crescem e tornam-se agudas e dançantes em uma mesma música.

O disco é uma surpresa e, sem duvida, uma revelação. É impossível ouvir uma vez só e, invariavelmente, depois de ouvir o disco – se alguma vez na vida você já ouviu B.B. King, você vai colocar pra tocar logo em seguida. É inevitável.

Confira

Vem aí o Festival Microfonia é Noise



Desembarcando pela primeira vez no Rio de Janeiro, a banda Loomer chega diretamente de Porto Alegre (RS) para o evento Microfonia é Noise, na Audio Rebel, dia 13 de agosto. Para recepcionar a turma, nada melhor que Lê Almeida e sua banda, em pérolas lo-fi movidas a altas guitarras.

Um dos mais importantes nomes do shoegaze nacional, a Loomer contém as melhores características esperadas no estilo: belas canções, vocais sussurrados - às vezes etéreos - e guitarras no máximo volume.

A banda possui dois EPs lançados: Mind Drops (2009) e Coward Soul (2010), este último, tendo saído pelos selos Midsummer Madness, Senhor F e Sinewave. Divulgando “Coward Soul”, a Loomer vem se apresentando em diversas casas de shows pelo Brasil, chegando agora ao Rio de Janeiro.

Já Lê Almeida traz as canções de seu disco recém-lançado, Mono Maçã. Idealizador do selo Transfusão Noise Records, especializado no estilo lo-fi, Lê Almeida reúne uma perfeita mistura de power pop, rock alternativo anos 90 e tons psicodélicos garageiros. O cantor grava tudo por conta própria em seu estúdio, registrando, por exemplo, as baterias no seu quintal, utilizando um porta-estúdio de 4 canais em fita K7. Nada mais fiel ao espírito ‘faça você mesmo’.

No dia 13 de agosto (sábado), Lê Almeida e Loomer levam à Audio Rebel (RJ) muito barulho, melodias e guitarras altas no show Microfonia é Noise. O evento é produzido pela Ponte Plural e promovido pela Rádio Microfonia, webradio especializada em rock independente nacional que vem apoiando e divulgando o que acontece de melhor no cenário independente brasileiro.

Serviço
Microfonia é Noise
Bandas: Loomer (Porto Alegre – RS) e Lê Almeida (Rio de Janeiro)
Dia: 13 de Agosto (sábado)
Horário: 18hs (abertura da casa). Os shows começam às 19hs.
Local: Áudio Rebel – Rua Visconde da Silva nº 55, Botafogo - RJ
Entrada: R$ 10,00
Produção: Rádio Microfonia, Ponte Plural e Áudio Rebel

Apoio:
Midsummer Madness http://mmrecords.com.br

sábado, 16 de julho de 2011

Debate Coletivo na Mente

Bruno Francesco, Christian Garcia, Renata Brant e Ana Paula Araujo


Texto: Renata Brant
Fotos: Michael Meneses


Fui convidada pelo Coletivamente a mediar o debate sobre mídias sociais aplicadas a musica. Fiquei muito contente ainda mais quando soube que os participantes seriam Christian Garcia, vocalista da bada Bleffe e “webuser” ativo, Bruno Francesco sócio diretor da Walk Tok e Karla Oldane da Melody Box. Divulguei no twitter, aqui no blog, no facebook, e claro no Agenda Rock. Mas não pude deixar minha veia jornalística ficar de fora, até porque a Lu Sales, um das cabeças do Coletivamente, me deu carta branca para provocar os debatedores. Claro que minha intenção não era ser um Antônio Abujamra de saias, mas confesso que apliquei uma dose de energético nos neurônios e abri o debate com a seguinte pergunta: Distribuir musica na internet é compartilhamento ou pirataria? Bruno e Christian foram enfáticos! Claro que pirataria é crime, mas compartilhar musica não. É como compartilhar arte sem fazer dano algum a qualquer pessoa. O lucro nada mais é do que senão a arte!


Em seguida perguntei por que o download pago não pegou no Brasil. A resposta é simples. É uma questão de cultura. Porque pagar por uma musica se você pode baixar de graça? Mas ai seria pirataria, certo? Então respondo: se você pagar pelo download todos ganham ! O artista, a banda e claro o compositor. Esta figura inclusive veio à tona no debate, até porque ouço muitos artistas reclamarem que não ganham mais com suas composições e letras. Estamos na era dos números, da quantidade de downloads, dos seguidores no twitter, dos “likes” no facebook, dos “views” no youtube. Opa, views no youtube! Até que o Christian levanta a questão que devemos desconfiar de tudo na internet, inclusive dos views no youtube. Dai provoquei! Então, você quer dizer que uma banda pode ter forjado aquele mais de 1 milhão de views? Christian respondeu que não! Que aquele número é realmente certo. E Bruno completou: quem viu o clipe percebeu que muitas pessoas aparecem. Essas mesmas passaram o link do clipe para seus amigos, e ai tudo fluiu, ou seja, foi o famoso boca a boca virtual.


Toda galera reunida


Mas Christian fez uma bela observação. Essa mesma banda foi convidada a tocar aqui no Rio. Numero do publico: apenas 240 pessoas. Para uma banda que teve mais de 1 milhão de views no youtube era de se esperar pelo menos mil fãs na porta gritando, se escabelando para assistir a Banda Mais Bonita da Cidade. E pelo visto isso não aconteceu. O que o Christian quis dizer foi: não basta apenas fazer sucesso na web, tem que dar certo no mundo real também. Senão acaba virando piada! Aliás nada melhor do que citar o exemplo do Justin Bieber. Bruno e Christian perguntaram a plateia se alguém teria visto o filme do garoto fenômeno, não pelo fato do menino virar a cabeça das adolescentes, mas sim por ele ser um exemplo perfeito de que o virtual pode dar certo no mundo real. Segundo Christian, o filme mostra logo no inicio que o menino foi apresentado as pessoas certas e que viram nele um potencial que iria atingir uma geração carente de ídolos, ou seja, as mesmas menininhas histéricas com faixinhas na cabeça. É uma turma da web, que já acorda com a luz do notebook na cara ou um amigo chamando no MSN. Depois dessa, confesso que fiquei curiosa para assistir o filme.


A palestra seguiu. O debate foi aberto para perguntas do publico, maioria de bandas, aliás. Tudo transcorreu bem. Perguntas enfáticas, dúvidas esclarecidas, troca de informações, opiniões respeitadas. Para encerrar, Christian disse aos presentes. Cuidem bem dos seus fãs, os tratem com carinho e respeito. Sejam criativos. Usem a internet para pesquisa. E ainda deixou uma dica: em 2012 serão mais de 40 milhões de brasileiros usando internet pelo celular. E o Festival Coletivamente continua. Hoje o debate será sobre Produção Cultural no Rio de Janeiro, com a presença de Pedro de Luna do Araribóia Rock. Shows dos queridos Wagner José e Seu Bando e da galera da Rockz. E mais: um passarinho no twitter me contou que a equipe do programa Estúdio Móvel da TV Brasil estará presente. Fica dica!

Informações: www.coletivamente.com

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Agenda Rock - 15 de julho



Final de semana daquele jeito! Só aqui no Agenda Rock! Vai rolar vários showzinhos bacanas na Audio Rebel, Lê Almeida no Circo Voador, festa hype com a DJ Angelica Banks em Fortaleza, College Rock Party e claro o super Festival Coletivamente no Sesc Engenho de Dentro. Portanto, meus queridos, se joguem!

ENJOY!


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Dica de hoje: Andrea Amorim



Com treze anos de carreira, a cantora e compositora Andrea Amorim (natural de Garanhuns, interior de Pernambuco). Tem seu amadurecimento profissional em janeiro de 2011, pois foi esse o verdadeiro inicio da Carreira da cantora, a convite de Roberto Menescal e Raymundo Bittencourt, passa a fazer parte do cash de artistas da gravadora Albatroz.

Andrea é a primeira artista, em mais de 25 anos, que está gravando três CDs simultaneamente: um para o mercado brasileiro, cantado em português; outro em Inglês e castelhano, para o mercado europeu, americano e mexicano; e um terceiro , em Japônes e Inglês, para o Japão. Todos com doze faixas, sendo dez músicas de sua autoria, uma em parceria com Roberto Menescal, e uma do Marcos Valle, “Preciso aprender a ser só - essa Andrea divide os vocais com outro Pernambucano, Lenine.

Em sua trajetória, Andrea já ganhou vários festivais defendendo suas músicas em Pernambuco, dentre eles, o Festival de Música de Garanhuns – na época, o maior festival em premiação do Brasil. Além de uma voz única, Andrea tem uma presença de palco marcante e inconfundível.

Em maio de 2009, seu vídeo foi indicado, por Nil Bernardes, para a Garagem do Faustão (Rede Globo). Logo após aparecer na Garagem do Faustão, Andrea partiu para o Sudeste do país, mais precisamente em São Paulo, onde residiu por dois anos. Atualmente, está morando no Rio de Janeiro. Em setembro de 2009, Andrea foi entrevistada e se apresentou no Jô Soares, na TV Globo, onde fez questão de falar de suas origens e da sua cidade (Garanhuns). Segundo declarações da imprensa pernambucana, mais especificamente José Telles, um dos mais respeitados críticos do Nordeste, a voz de Andrea Amorim está entre as melhores do Pop Nacional.

Em janeiro de 2011, Andrea ganhou o Prêmio Rising Star (conferido aos artistas brasileiros que estão se destacando no mercado exterior), no evento Talento Brasil. o qual aconteceu em Miami, na Flórida. No dia 16 de abril, fez uma pausa na gravação do CD, e viajou mais uma vez para os Estados Unidos, onde fez uma participação no show de Marcos Valle, em Fourt Lauderlade, no evento Press Award.

Em setembro, fará uma turnê com sua banda, que percorrerá várias cidades dos Estados Unidos, dentre elas Nova York, Orlando, San Francisco e Miami. Logo após. segue para o Japão, onde participará do Brazilian Day Tóquio, bem como Press Award e Focus Brazil, também na capital japonesa. Nessa época, também estará fazendo o lançamento do seu CD em algumas cidades do Japão. Em novembro, faz apresentação no Brazilian Day Miami-USA.


Declarações de Roberto Menescal sobre Andrea Amorim:

“Achei Andrea espetacular, é uma das melhores, ou a melhor coisa Pop que vi nesses últimos anos. Não tenho dúvidas do estouro dessa menina! Não vai dever nada à uma Rita Lee nem à Joplin, sem exageros nenhum de minha parte. Pois não é todo dia que nos aparece uma artista assim, jovem, talentosa, bonita, moderna, boa compositora e cantando o que canta!!! Mesmo fazendo um estilo totalmente inverso ao meu, Andrea me fascinou.”
Roberto Menescal

Lê Almeida acaba de lançar seu primeiro disco cheio, "Mono Maçã". Saiba tudo sobre o disco


Em um mundo colorido de guitarras distorcidas nasceu Mono Maçã, primeiro disco cheio de Lê Almeida. As gravações começaram no final de 2009 e foram feitas com calma e tranquilidade, intercaladas com shows e produções — Vol.1, da Babe Florida, e Everything Must Go, da Top Surprise, são dois dos discos produzidos recentemente pelo músico em parceria com Paulo Casaes.

Lê, que em 2009 entrou em algumas listas de melhores do ano com o elogiado EP REVI, percorreu em 2010 boa parte do Brasil, se apresentando em Belo Horizonte, Brasília, Maceió, São Paulo, Cruzeiro, Belém e sua terra, o Rio de Janeiro. Mono Maçã se mantém firme na trilha lo-fi de REVI, mas desta vez com maior diversidade de timbres e acentos psicodélicos — além de experiências com as baterias, todas registradas no quintal, utilizando um porta-estúdio de 4 canais em fita K7. 

As influências do álbum vão desde Neil Young até o indie anos 90 de Eric's Trip, Pavement, Built to Spill e Guided By Voices. Todos os instrumentos continuam sob responsabilidade de Lê, enquanto as letras trazem novos temas — como ufologia, morte e álcool —, que somam-se às já típicas histórias de amigos, paixões e bicicletas.

Apenas no decorrer das gravações, com o grande fluxo de idéias que surgiam, Lê descobriu que Mono Maçã seria um disco cheio. Lançada em novembro de 2010 na Inglaterra pela respeitada Weepop Records, a primeira versão do álbum trazia 12 faixas. A versão definitiva, para o Brasil e restante do mundo, traz 23 — escolhidas entre inúmeras outras que acabaram por não entrar na lista. Há uma variedade maior que a de qualquer lançamento anterior de Lê, com músicas curtíssimas, canções pop clássicas, viagens acústicas e experimentos sonoros. O encerramento é um surpreendente épico de guitarra de seis minutos.

Mono Maçã viaja por paisagens inéditas para Lê Almeida. Momentos alegres ou tensos, profundos ou dispersos, diretos ou enigmáticos — mas sempre inquietos, no espírito desbravador que fez com que, seis anos atrás, Lê fundasse em seu quarto na Baixada Fluminense a Transfusão Noise Records.

Mais de 40 lançamentos depois, o selo continua crescendo e se transformando, agregando mais amigos e pessoas que, como Lê, não gostam de esperar — acreditam nas guitarras distorcidas, nas gravações caseiras e em um caminho menos óbvio e mais sincero para a música. Mono Maçã é uma ode a essa inquietação.

Por André Medeiros

Mono Maçã também sai via Midsummer Madness e até o final do ano via Vinyl Land (em uma parceria das 3 gravadoras) em LP 12’’.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Entrevista com a banda Donna Lee


E para fechar este Dia Mundial do Rock com chave de ouro, nada melhor do que curtir a super entrevista que gravei com Pedro, vocalista, e Ricardo, guitarrista, da banda Donna Lee. Os meninos contaram como foi ter gravado com o Guto Goffi e também falaram do Prêmio Musique.

ENJOY!!

Pirigulino Babilake lança o videoclipe oficial de Salve-me

O primeiro videoclipe da banda baiana Pirigulino Babilake acaba de ser lançado, dirigido por Karina Ades, o clipe teve como cenário, o galpão de uma fábrica desativada em Santo André (SP). A música escolhida foi Salve-me, um pop rock do primeiro CD da banda, Rosa Fubá, que traz em sua letra um apelo ambiental e social. “Um, dois, três, salve eu é um grito que vem da brincadeira de esconde-esconde, onde a gente tinha a opção de se salvar ou salvar todos; ainda temos essa opção”, explica o vocalista Pietro Leal sobre a intenção da música.

Sobre a equipe

O clipe conta com uma equipe de primeira: quem dirige é a experiente Karina Ades, que já fez clipes para grandes nomes como Skank e Capital Inicial. A direção de fotografia é do americano Jared Levy, que está no Brasil produzindo um documentário sobre grafites. A produção ficou por conta da Zulu Filmes, que tem em seu portfólio clipes para Maria Rita, Pato Fu, Lenine, dentre outros.

Que negócio é esse de rock?? por Phill Zr./ The Snobs



O bicho ainda continua entortando a coluna cervical de muita gente por aí. O rock não é apenas um movimento musical, é também comportamento. É um veículo torto que transmite idéias libertárias. O jovem é idealista e encontrou no rock, uma forma de libertar-se das amarras impostas a eles. O que era visto como coisa de gentinha rebelde passa a ser uma ferramenta de revolução. Ele prega a rebelião. "O Rock é mais do que música, é o centro energético de uma nova cultura e de uma juventude em Revolução". É insuportável no ponto de vista da sensibilidade, dos Niilistas. 

A juventude gosta de musica barulhenta. O rock, não se aprende nem se ensina. É um estilo onde se pode falar um monte de coisa. Fala-se de tudo, quebra-se tabus. Realmente e por conseqüência, o rock acaba por ser a famosa mosca na sopa. Regras, o que é isso? Limites?...eu quero é sexo, orégano e rock’n’roll. Liberdade!!! Quando se fala em liberdade vem junto a figura do diabo. O rock é mal interpretado por fazer incitamento ao pecado. É a metralhadora que atira para todo lado. Levanta a gola, cospe o chicle, ajeita o topete e bola pra frente. O rock caminha contra o vento, ele está sempre andando na contra mão. 

A felicidade está no que a sociedade estabelece como “mal” portanto, vejo que na realidade, está tudo ao contrario, inverteram tudo para nos controlar. Palpitei aqui sobre o rock mas não ouso aqui definir o que ele é para não prende-lo numa gaiola conceitual. Prefiro dizer:” não sei o que é esse tal negócio de rock’n’roll mas que ele é maluco isso é e sobrevive a todas as eras”. Foi reinventado, transformado e imortalizado. Cada vez mais evidente e independente nesta nova era.


Nova era?

Estamos numa transição de eras, saindo da era de peixes, para entrar agora no que dizem ser a ultima fase do planeta, a tão esperada era de aquário. 2012 é o fim? Balela, o mundo não acaba enquanto não completar o ciclo. 2012 é a abertura, a grande passagem. Podemos notar que os anos 60 estão voltando. As marchas pela liberdade de expressão estão acontecendo pelas ruas do país. Uma juventude pós rancor está tomando conta. 

O que antes aconteceu de fora para dentro do Brasil, agora acontece de dentro para fora. Outros países estão aderindo ao movimento. Os Hippies tecnológicos do movimento fora do eixo, ainda revolucionarão o mundo com uma nova forma de fazer rock. Pode apostar!

Era uma vez... por Chris Garcia


Recebi o convite da Renata pra escrever um texto sobre O Dia Mundial do Rock, mas resolvi não obedecer...vou escrever sobre o MEU Dia Mundial do Rock.

O legal é que o meu dia Mundial do Rock são dois...hehehe...

O primeiro foi em 1987. Eu morava em Irajá, subúrbio do Rio de Janeiro, e tinha um vizinho que, assim como eu, era muito ligado em música. Eu e Marcelo éramos dois pirralhos que curtíamos The Cult, Oingo Boingo, Blitz, Paralamas, etc...

Mas, sabe como é: naquela época começou a encher os ouvidos da gente um tal de Furacão 2000, e nós, ainda sem muito discernimento, quase caímos nessa “armadilha”. É...quase...

Um belo dia, o Marcelo sobe no muro dele e me chama: - “Christian, chega aê pra eu te mostrar uma parada”.

Fui até a casa dele, e a vitrola (alguém lembra?) já tava “engatilhada”.
Eu pergunto: “O que é, Marcelo?” Ele não diz, e põe a agulha na segunda faixa do Lado B do disco.

Começa a rolar um som tipo Baião e eu olho pra cara dele bolado. Eu digo: “Porra Marcelo, Baião?” - Ele me faz sinal pra esperar e pede pra prestar a atenção na letra.

Cerca de nove minutos depois eu estava totalmente embasbacado na frente daquela vitrola, e o Marcelo com aquela cara de “eu não falei ?”

Era “Faroeste Caboclo”, da Legião Urbana. Depois daquele dia nunca mais fui o mesmo.

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Meu segundo dia foi em 1999. Eu já curtia o KISS, achava a banda maneira, e até queria ir ao show, pra ver toda aquela pirotecnia, etc...

E nesse ano os caras estiveram no Brasil, mais precisamente em SP, no Autódromo de Interlagos.

Eu e meu amigo César resolvemos garimpar (naquela época nem tinha Google direito) e achamos um cara que fazia caravanas. Juntamos nossas moedas e fomos pra Sampa ver o KISS...

E o que vi foi uma banda com (na época) 26 anos de estrada, que depois desses anos todos até poderia fazer um show pra “cumprir tabela”... Mas os caras deram o sangue (sem trocadilhos, né, Gene Simmons?), fizeram o show como se fosse o último da vida deles.

Da platéia o que dava pra sentir era um clima raríssimo de comunhão, parecia mesmo um culto ao Rock And Roll. Não tinha baderneiro, não tinha playboy-rebelde-sem-causa-briguento.

Só uma galera disposta a respirar a boa música, se divertir com os trejeitos e as letras debochadas (algumas) do KISS. Famílias inteiras, um congraçamento que raramente se vê numa platéia de show “grande” hoje em dia.

Saí de lá me sentindo abençoado mesmo, privilegiado de estar ali.

Rock pra mim é sim, um estado de espírito. Mais do que rótulos, Rock é um sentimento, é um território sem fronteiras.

Pra terminar, e provar o que disse acima, deixo um vídeo com vocês. Uma prova de que rock do bom se faz independentemente do que você pensa, sente, ou acredita.

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