O que um acorde tem pra dizer? Qual a mensagem que existe por trás de um riff de guitarra? Se já é clichê dizer que a música é uma linguagem universal, não deveria causar espanto saber que “o rock feito sem letras e vocais já possui uma boa aceitação entre uma nova geração de ouvintes”.
A frase acima, publicada pelo repórter Humberto Finatti na edição de junho de 2009 da revista Rolling Stone, reflete a resposta que o quarteto de rock instrumental Fantasmagore tem tido desde que começou a tocar nos palcos cariocas. O clima roquenrol dos anos 60/70 e a pegada metal dos anos 80 estão presentes nas composições do primeiro EP, a ser lançado pelo selo Bolacha Discos. Há também espaço para ambiências e texturas que remetem ao universo fantasmagórico dos antigos filmes de animação, que serviram como inspiração para o nome da banda.
Sem isolar-se em nichos e guetos, conforme a visão que se tinha até pouco tempo sobre a música instrumental, o Fantasmagore toca no Rio neste fim de semana ao lado de Moptop, Cachorro Grande e da também instrumental Macaco Bong, em comemoração ao Dia Mundial do Rock. Antes disso, a banda divide palco com os cariocas do Sayowa em evento da Rede Rio Música, e de lá seguem direto para São Paulo, na condição de única banda do Rio de Janeiro selecionada para o Festival Produto Instrumental Brasileiro (PIB). Aliás, a própria existência de um festival de quatro dias que dá, segundo matéria publicada hoje no Estado de São Paulo, “uma panorâmica na crescente tendência nacional”, mostra que o rock instrumental tem cada vez mais voz ativa na cena brasileira.
Próximos shows:
Sexta, 10 de julho, 21h
Festival PIB - Produto Instrumental Bruto:
Fantasmagore, Macaco Bong, Elma e Mama Gumbo
CB Bar – SP
link da matéria de hoje no Estadão: http://www.estadao.com.br/
Domingo, 12 de julho, 21h
Converse apresenta Flash Rock: Dia Mundial do Rock
Fantasmagore, Macaco Bong, Cachorro Grande e Moptop
Teatro Odisséia – RJ
http://teatroodisseia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário